Depois de Jürgenson, o filósofo e escritor letão Dr. Konstantin Raudive prestou grandes serviços a pesquisa de vozes.
Ele nasceu em 30 de abril de 1909, em Asune ( Letônia). Aos 22 anos deixou seu país pra estudar filosofia e história da literatura , em París. A Espanha foi sua pátria predileta.
De 1937 a 1944 sua atividade em seu país consistia em traduções e redações de livros, pois era um poliglota. Devido aos avanços militares na Alemanha ele partiu com sua esposa Zenta para a Suécia, passaram fome e dores, pois sua esposa vivia em cadeira de rodas devido a uma paralisia infantil. Ao se instalar na Alemanha Raudive visitou Juergenson na Suécia. Ao retornar para a Alemanha iniciou seus experimentos em EVP e obteve bastante êxito em suas pesquisas, comunicando-se inclusive com sua falecida mãe deixando na fita magnética um carinhoso recado de nome “Kosti”,era como habitualmente chamado por ela em vida.
Juntamente com Theodor Rudoof ( Engenheiro da Telefunken criou um equipamento gravador de alta frequência denominado por Goniômetro) , em Viena o engenheiro eletrotécnico Dr. Franz Seidl,fabricou um outro equipamento que nomeou de Psychophone e o suíço Alex Schneider que elaborou os diodo para seus equipamentos.
Devido a uma intensa atividade em seu trabalho de vozes onde 24 horas por dua se dedicava qo estudo, começou a ficar frágil fisicamente e esgotado e veio a falecer em 2 de setembro de 1974 com 65 anos
Seu primeiro livro editado sobre o fenômeno das vozes foi: O Inaudível torna-se Audível .
Seu segundo livro editado concernente as vozes é: Sobrevivemos à Morte.
Depois de ter passado para o outro lado Raudive tem respondido a muitas perguntas através da fita magnética e por telefone com alguns pesquisadores e em 1994 com George Meek . No grupo de Luxemburgo fez contato, inclusive fornecendo informações sobre a vida após a Morte e em umas das sessões a resposta foi:
“ Vivo muito bem”.
Em 1987 Konstantin Raudive comunica-se em Luxemburgo e assim se pronuncia:
“…Um substrato imaterial , qualquer que seja o nome que lhe dê, princípio, alma, espírito, uma parcela da eternidade escapa da destruição….”
Fonte: Transcomunicação – Comunicações tecnológicas com o mundo dos “mortos” – Clóvis Nunes – Ed. Edicel.